A reprodução mais bonita da Ave-Maria que ouvi! Esta música faz-me lembrar muito o Luís que nos deixou em Maio do ano passado. Adorava ouvi-la. As lágrimas rolam, pois a dor é imensa e a saudade minha e da nossa filha é eterna. Ironicamente, não devo chorar, porque a mensagem que me enviou no Natal de 2008, longe de alguém pensar que seria o último que passaria, dizia " Que o frio deste Natal aqueça os corações de quem queremos bem... Que 2008 se faça lembrar sempre com um sorriso. Boas Festas. Beijo. Luís".
Até um dia, Luís. Descansa em paz, que eu cuido da nossa menina procurando sempre sorrir!
Lena
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
The most beautiful rendition of Ave Maria I've ever heard
olivia newton john silent night
Um Bom Natal e um próximo Ano cheio de prosperidade, é o que desejo a todos os que visitem o meu blog.
Lena
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Aindatomaremosumcafejuntos
Check out this SlideShare Presentation:
Aindatomaremosumcafejuntos
View more presentations from matiasalves.
sábado, 17 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Criancinhas
Estive na apresentação do seu último livro”Aqui na Terra”, em Chaves. Fiquei a conhecer duas estórias que foram lidas, primorosamente bem, por dois amigos meus. A vontade de ler todas as outras é muita, mas quero saboreá-las, num dia em que os meus afazeres não me perturbem. Francamente, gostei! Ainda fiquei a gostar mais depois de ler um artigo a que Miguel Carvalho deu o título "A Devida Comédia", que publico a seguir. Percebe-se porquê. A frontalidade é uma das qualidades que mais admiro. Acreditem que vale a pena ler! Eu vou continuar atenta às suas publicações.
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce.
Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária.
E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor "que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu".
A criancinha cresce. Cresce e cresce.
Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles.
Provavelmente, não terá um emprego.
«Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me.
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
(Publicado por Miguel Carvalho na sua coluna da revista "Visão)
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce.
Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária.
E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor "que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu".
A criancinha cresce. Cresce e cresce.
Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles.
Provavelmente, não terá um emprego.
«Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me.
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
(Publicado por Miguel Carvalho na sua coluna da revista "Visão)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Reflexão
Aconselho uma leitura atenta desta reflexão, sobre nós todos, que Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),nos deixou.
Precisa-se de matéria-prima para construir um País
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.
Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:•
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria-prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'chico-espertice' portuguesa congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.”
Eduardo Prado Coelho - in Público
Precisa-se de matéria-prima para construir um País
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.
Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:•
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria-prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'chico-espertice' portuguesa congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.”
Eduardo Prado Coelho - in Público
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Achei muito giro!
As promessas dos Partidos “ANTES DA POSSE”
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais
para alcançar nossos ideais.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
A praxis dos Partidos “DEPOIS DA POSSE”:
basta ler o mesmo texto, DE BAIXO PARA CIMA
Autor Anónimo, da internet
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais
para alcançar nossos ideais.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
A praxis dos Partidos “DEPOIS DA POSSE”:
basta ler o mesmo texto, DE BAIXO PARA CIMA
Autor Anónimo, da internet
sábado, 22 de agosto de 2009
Fiquei horrorizada com a notícia da derrocada na praia Maria Luísa. Conheço bem as praias daquela zona do Algarve. As falésias são efectivamente um perigo, estão mal sinalizadas com umas placas manhosas que a maior parte das pessoas não respeita continuando incautamente a passear-se nos píncaros e ou a resguardar-se à sua sombra.É necessária uma vigilância séria. Espero que as mortes, que lamentavelmente ocorreram, pelo menos sirvam para alertar para essa necessidade.Infelizmente é assim... "depois de casa roubada, trancas à porta".
As explicações para a derrocada do pináculo e não da falésia como dizem, são múltiplas:abrasão(acção erosiva do mar), erosão provocada pelas chuvas, abalo sísmico, as construções, etc e não é previsível a sua ocorrência.As autoridades têm pois que apostar na prevenção procedendo à consolidação das arribas, colocando sinalética adequada e vigiar os comportamentos desrespeitadores.
Eu como professora, e com papel de formadora de cidadãos intervenientes e esclarecidos, vou aproveitar esta "desgraça" para quando estiver a leccionar o conteúdo da Geologia - erosão costeira,já no início do próximo ano lectivo, para além de explorar as causas deste fenómeno, fazer-lhes sentir que o que aprendem na Escola lhes pode servir para não incorrerem em situações que põem em perigo as suas vidas.Adivinho já uma discussão acalorada e motivante em torno do tema! Eu ficarei,então, com a minha consciência tranquila. Não sei é se os responsáveis pelo controlo da dinâmica da orla costeira e autoridades, neste momento,poderão dizer o mesmo...
PS - Numa das fotos que vi, achei anedótico ver-se, no cimo da falésia, um mirone a apreciar os trabalhos de socorro.A curiosidade é mórbida e a falta de civismo é mais que muita.
As explicações para a derrocada do pináculo e não da falésia como dizem, são múltiplas:abrasão(acção erosiva do mar), erosão provocada pelas chuvas, abalo sísmico, as construções, etc e não é previsível a sua ocorrência.As autoridades têm pois que apostar na prevenção procedendo à consolidação das arribas, colocando sinalética adequada e vigiar os comportamentos desrespeitadores.
Eu como professora, e com papel de formadora de cidadãos intervenientes e esclarecidos, vou aproveitar esta "desgraça" para quando estiver a leccionar o conteúdo da Geologia - erosão costeira,já no início do próximo ano lectivo, para além de explorar as causas deste fenómeno, fazer-lhes sentir que o que aprendem na Escola lhes pode servir para não incorrerem em situações que põem em perigo as suas vidas.Adivinho já uma discussão acalorada e motivante em torno do tema! Eu ficarei,então, com a minha consciência tranquila. Não sei é se os responsáveis pelo controlo da dinâmica da orla costeira e autoridades, neste momento,poderão dizer o mesmo...
PS - Numa das fotos que vi, achei anedótico ver-se, no cimo da falésia, um mirone a apreciar os trabalhos de socorro.A curiosidade é mórbida e a falta de civismo é mais que muita.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Motivações para os tempos de crise...
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muito peixe há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo demorava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do sabor desse peixe. Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores nos seus barcos. Eles pescavam e congelavam o peixe em alto-mar e os congeladores permitiam que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre o peixe fresco e o congelado e, é claro, eles não gostaram do sabor do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado veio tornar os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e colocar esse peixe nos tanques mas depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Os peixes chegavam vivos, porém cansados e abatidos.
Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem durante dias o peixe perdia a frescura e, consequentemente, o sabor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe "apático".Como é que os japoneses resolveram este problema? Como é que eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de pura frescura? Se estivesse a fazer consultadoria para a empresa de pesca, o que recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:
Normalmente quando as pessoas atingem os seus objectivos, tais como, quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas ou o que quer que seja, elas perdem a sua paixão, podem começar a pensar que já não precisam trabalhar tanto e então relaxam. Essas pessoas passam pelo mesmo problema do vencedor da lotaria que gasta todo o seu dinheiro, o mesmo problema dos herdeiros que nunca crescem. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples…
“O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador. ‘ Quanto mais inteligente, persistente e competitivo é, mais gostará de um bom problema. Se os nossos desafios são de uma dimensão correcta e conseguimos, passo a passo, conquistar esses desafios, ficamos bastante satisfeitos. Pensamos nos nossos desafios e sentimo-nos com mais energia. Ficamos excitados e com vontade de tentar novas soluções. Divertimo-nos. Ficamos mais vivos! Então, para conservar o sabor de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam o peixe dentro de tanques, nos seus barcos pesqueiros, mas, também juntam um pequeno tubarão a cada tanque. O tubarão come alguns peixes mas a maioria dos peixes desembarca "muito vivo" e fresco... tudo porque os peixes são desafiados nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios precisamos pular para dentro deles, alimentar o jogo. Se os nossos desafios são muito grandes e numerosos, não podemos desistir, basta alguma reorganização! Para isso precisamos ir em busca de mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Quando se alcança um objectivo basta colocarmo-nos num objectivo maior. Há que criar um sucesso pessoal e não nos acomodarmos a ele. Nós temos recursos, habilidade e destreza suficientes para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja o quão longe realmente pode chegar."
Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem durante dias o peixe perdia a frescura e, consequentemente, o sabor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe "apático".Como é que os japoneses resolveram este problema? Como é que eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de pura frescura? Se estivesse a fazer consultadoria para a empresa de pesca, o que recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:
Normalmente quando as pessoas atingem os seus objectivos, tais como, quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas ou o que quer que seja, elas perdem a sua paixão, podem começar a pensar que já não precisam trabalhar tanto e então relaxam. Essas pessoas passam pelo mesmo problema do vencedor da lotaria que gasta todo o seu dinheiro, o mesmo problema dos herdeiros que nunca crescem. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples…
“O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador. ‘ Quanto mais inteligente, persistente e competitivo é, mais gostará de um bom problema. Se os nossos desafios são de uma dimensão correcta e conseguimos, passo a passo, conquistar esses desafios, ficamos bastante satisfeitos. Pensamos nos nossos desafios e sentimo-nos com mais energia. Ficamos excitados e com vontade de tentar novas soluções. Divertimo-nos. Ficamos mais vivos! Então, para conservar o sabor de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam o peixe dentro de tanques, nos seus barcos pesqueiros, mas, também juntam um pequeno tubarão a cada tanque. O tubarão come alguns peixes mas a maioria dos peixes desembarca "muito vivo" e fresco... tudo porque os peixes são desafiados nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios precisamos pular para dentro deles, alimentar o jogo. Se os nossos desafios são muito grandes e numerosos, não podemos desistir, basta alguma reorganização! Para isso precisamos ir em busca de mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Quando se alcança um objectivo basta colocarmo-nos num objectivo maior. Há que criar um sucesso pessoal e não nos acomodarmos a ele. Nós temos recursos, habilidade e destreza suficientes para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja o quão longe realmente pode chegar."
segunda-feira, 13 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
2ª Lua - O desvendar do meu segredo ...
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)